Exposição Prolongada à Ficção Científica  

   um blog de Luís Filipe Silva


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09 Fevereiro 2020

Is There Anybody Out There? Depois da velocidade de cruzeiro a 100 mil pés de altitude, sustida durante anos, este blogue voltou à atmosfera em Agosto de 2012, momento a partir do qual um balão se rompeu algures, sem dar notícia, e o desinteresse tornou-se hábito. É assim que nasce a apatia. Fica aqui esta tomada de consciência, nem que seja para apodar o respetivo mês no índice lateral, porque sem este saltaríamos no tempo. E pur si muove.

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03 Janeiro 2020

Entre 2016 e 2017 publiquei no sítio da Imaginauta uma pequena coluna intitulada Devaneios com URL, em que reunia um conjunto de hiperligações online e o revestia com um texto orientador para promover a leitura. Este trabalho vinha no seguimento de uma participação mais assídua, na Trëma, no início da década, que procurou também reunir o que se ia dizendo a respeito da Ficção Científica, em sítios portugueses, brasileiros e alguns não lusófonos. Mas o esforço despendido para estes exercícios não é menosprezável, e por fim acabou por não compensar o resultado, pois não perdura no tempo: sendo precisamente a hipernavegação que o justifica, não só depende da permanência das referidas referências (e muitas ligações vão desaparecendo com os anos, fenómeno comprovável numa significativa percentagem de textos deste próprio «Efeitos Secundários» da década passada), como impossibilita a sua transposição para papel. E o que não é transponível para papel, infelizmente não tem qualquer garantia de sobrevivência. Daí que, numa tentativa de reavivar este blogue (que precisa de um makeover radical), recupero a indicação de algumas leituras mas numa chamada de atenção mais básica, que é outra forma de dizer preguiçosa. Talvez recupere um Devaneios quando a ocasião o justificar.

  • Um breve comentário em espanhol sobre os Despojados, de Le Guin.
  • A Cristina Alves realiza uma sumária, mas importante, reminiscência pessoal sobre a Ficção Especulativa (*) em Portugal, em duas partes. Aqui se confirma como a dinâmica do género passa, no nosso país, mais por eventos, por manifestações efémeras (que só recentemente começam a ficar com registo gravado), e menos por substância material, publicável, reproduzível (não obstante haver excepções, que as há, e boas, do online à prosa à banda desenhada).
  • Uma das poucas críticas à antologia O Resto é Paisagem (que merecia mais críticas).
  • Crítica à imprescindível antologia Fractais Tropicais, organização de Nelson de Oliveira, acompanhada de entrevista com o próprio – um caleidoscópio elucidativo com os autores e matérias das três ondas (gerações) da Ficção Científica brasileira. Algo que gostaria de poder reproduzir com a FC portuguesa.
  • Também do Brasil, crítica ao Infinito em Pó de Luís Giffoni, mais uma obra dessa FC tão linguísticamente próxima de nós mas tão (economica e logisticamente) distante, pela inexistência de um intercâmbio editorial prático e eficaz entre os dois países.

(*) termo que odeio, e que infelizmente se tem disseminado entre as nossas camadas mais jovens, englobando indiscriminadamente propostas narrativas de novos autores portugueses que se inserem, na prática, nas tradições sobejamente conhecidas da ficção científica (de matriz utópica) e da fantasia/fantástico (de matriz mítico-épica) - as quais se perdem na designação «comercialmente correta» (porque tenta agradar aos gregos e troianos dos dois tipos de leitores, para poder vender a todos) de Ficção Especulativa.

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