![]() Autor português de Ficção Científica e Fantástico, galardoado em 1991 com o Prémio Editorial Caminho de Ficção Científica.
Em Curso Leitura de Contos para a futura antologia Pompeias Anunciadas Publicações Conto «As Variações Eucarióticas», in Dúzia (2025) Artigo «Breve Tratado sobre os Terrores do Gado», in O Fim do Mundo em Cuecas (2023) Conto «Crónica de uma Morte Implacável», in Assim Falou a Serpente (2022) Conto «Epidermia», Orion 7. (2021) Conto «Epidermia», CLFC. (2021) Conto «Herr Prosit Lê o Cardápio», FLUP. (2020) Conto «A Queda de Europa», Orion 5 Conto «Não É o Que Ignoras o Motivo da Tua Queda Mas o Que Pensas Saber» in Contos Estraños, v. 12 - Visitantes de alén da Lúa, Urco Editora. Conto «Ai, Mouraria 2.0», Orion 3/4 Organizador de O Resto é Paisagem, Editorial Divergência. Artigo «Em Busca do Velo Que Antevia o Futuro - Parte II: As Agruras da Colecção Argonauta» in Bang! nº16, Ed. Saída de Emergência. Artigo «Em Busca do Velo Que Antevia o Futuro - Parte I: As Glórias da Colecção Argonauta» in Bang! nº15, Ed. Saída de Emergência. Conto «In Falsetto» in Mensageiros das Estrelas organização de Adelaide Serras, Duarte Patarra e Octávio dos Santos, ed. Fronteira do Caos Artigo «Os Livros das Minhas Vidas» in Bang! nº12, Ed. Saída de Emergência. Organizador, com Luís Corte-Real, de Os Anos de Ouro da Pulp Fiction Portuguesa, Ed. Saída de Emergência Entrevista a respeito de Os Anos de Ouro da Pulp Fiction Portuguesa in Bang! nº11, Ed. Saída de Emergência. Conto «A Queda de Roma, Antes da Telenovela» in Assembléia Estelar organização de Marcello Branco, ed. Devir Brasil Colaboração em Mensageiros das Estrelas - Colóquios de Ficção Científica e Fantasia, Centro de Estudos Anglísticos, Faculdade de Letras, Lisboa. 2 a 5 Novembro. Co-organizador, juntamente com Gerson-Lodi Ribeiro, de Vaporpunk - Relatos Steampunk Publicados Sob as Ordens de Suas Majestades, Editora Draco (Brasil). Tradução: O Verdadeiro Dr. Fausto (Jack Faust) de Michael Swanwick, ed. Saída de Emergência. Conto «Dormindo com o Inimigo» in Dagon! organização de Roberto Mendes. Conto «Não É o Que Ignoras o Motivo da Tua Queda Mas o Que Pensas Saber» in Brinca Comigo! organização de Miguel Neto, ed. Escrito'rio. Conto «A Casa de Um Homem» in Imaginários 2 organização de Tibor Moricz, Eric Novello e Saint-Clair Stocler, Editora Draco. Conto «Dormindo com o Inimigo» in Galeria do Sobrenatural organização de Sílvio Alexandre, Terracota Editora. Conto «Deste Lado de Cá» e entrevista in Dagon n.º 0 organização de Roberto Mendes, e-zine. Tradução: A Guerra é Para os Velhos (Old Man's War) de John Scalzi, ed. Gailivro. Prefácio ao livro As Atribulações de Jacques Bonhomme de Telmo Marçal, ed. Gailivro. Membro do júri do Prémio Bang! de Literatura Fantástica promovido pela Saída de Emergência. Tradução: «A Ficção, por Henry James e Roberts Louis Stevenson», de Dan Simmons, in Bang! nº5, Ed. Saída de Emergência. Artigo: «Antologias, Fantasia & Odisseias», in Bang! nº4, Ed. Saída de Emergência. Novela: «Aqueles Que Repousam na Eternidade», in A Sombra Sobre Lisboa, Ed. Saída de Emergência. Tradução: As Crónicas da Espada - O Encontro, de Fritz Leiber, Ed. Saída de Emergência. Poema: «Sonhos de Planetas e Estrelas», in Linhas Cruzadas, Ed. Portugal Telecom. Romance, com João Barreiros: Terrarium, Editorial Caminho. Romance: Vinganças (A GalxMente II), Editorial Caminho. Romance: Cidade da Carne (A GalxMente I), Editorial Caminho. Conto: «O Mundo Distante», in O Atlântico Tem Duas Margens, Editorial Caminho. Colectânea: O Futuro à Janela, Editorial Caminho. A Ler Online A Recordação Imóvel (conto, 1996) [link] Textos em inglês Prime Station cycle |
um blog de Luís Filipe Silva Encontra-se em modo de artigo. Para ver as outras entradas vá para a Página Inicial ou Arquivo, no menu da direita. 16 Maio 2009O Requiem Pelos Autores Despercebidos deste fim-de-semana é atribuído a R. A. Lafferty, autor norte-americano já falecido que poucos (honrosamente) conhecem. Qual segredo bem conservado (mais bem conservado que o próprio Segredo, imagine-se), o prazer da sua descoberta fica na memória. Embora não seja fácil a leitura - muitos dirão que é mais propriamente um autor que só outros autores poderão apreciar devidamente, sendo a sua perspectiva e ironia e erudição de elevado calibre, à semelhança dos (ligeiramente) mais conhecidos Howard Waldrop e Avram Davidson. Como na história pela qual, em meados dos anos 60, antecipou, e satirizou, de forma tão perfeita o mundo globalizado, irrequieto, adolescente deste novo século XXI. Dele, em português, só conhecemos três contos em edições de alfarrabista. Felizmente temos a internet para nos presentar com bibliografia e referências e terminar este requiem com uma nota alegre de um futuro talvez promissor...16 Maio 2009A Vida Assombrosa (Também Breve) de Oscar Wao (Junot Díaz, Prémio Pulitzer 2008, Porto Editora) melhora progressivamente à medida que nos adentramos na história da família e abandonamos o nerd (inglês para «cromo» na opinião do tradutor) gordo com interesse pela ficção científica aventureira (o puto só gosta de Tolkien e Gordon Dickson e Doc Smith e Moorcock na fase de espadas&feitiçaria, e até ora não emitiu uma única opinião a respeito dos livros mais maduros de Simmons e Benford e Bear e outros tantos que estariam mais próximos da época da sua suposta adolescência), atingindo um ponto particularmente elevado quando descreve a história da mãe de família hispânica numa República Dominicana dos anos cinquenta/sessenta ainda dominada pela bota de Trujillo.
(que não deixa de ser pungente, apesar de, depois de «abandonada pelo marido», o factor «viúva» seja pouco relevante...)
(que produz ecos do nosso homúnculo de trazer por casa que a classe imberbe desta minúscula nação votou como o Maior Português de Sempre)
(o que é uma forma interessante de salpicar um texto corriqueiro sobre o quotidiano com elementos e referências do género fantástico e dar-lhe um sabor inovador - suficientemente inovador, aliás, para conquistar um Pulitzer.) Relativamente à tradução (de Victor Cabral), como se pode apreciar nos exemplos acima, produz uma sensação semelhante a ouvir uma peça executada com profissionalismo (embora com modesta paixão) num piano ligeiramente desafinado: ao nos deixarmos embalar pela música e pelo ritmo, surge aquela maldita tecla esganiçada de um termo ou expressão desnecessariamente mal traduzidos que nos faz saltar na cadeira... Uma recomendação para os últimos dias de Feira do Livro. | ![]()
|