Exposição Prolongada à Ficção Científica  

   um blog de Luís Filipe Silva


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03 Janeiro 2008

«BARTOLOMEU» EFECTUA PRIMEIRO VÔO IBÉRICO. Iniciativa do multimilionário catalão Castels Plat, o «Bartolomeu» é o primeiro dirigível da era moderna a funcionar numa rota comercial, com vôos regulares dentro do espaço ibérico. De acordo com os comunicados de imprensa, «nesta era de aeroportos congestionados, medidas de segurança incómodas, serviço a bordo de baixa qualidade, atrasos no embarque e confusão generalizada», o uso de dirigíveis seguros e baseados em tecnologia de vanguarda pretende «devolver à viagem aérea o glamour e o romantismo que merece, proporcionando espaços de lazer extensos onde os passageiros podem descontrair, divertir-se e apreciar a paisagem». A primeira viagem levará cerca de sessenta passageiros, entre os quais amigos pessoais e convidados de Castels Plat, e fará a ligação da sua propriedade de Montserrat à zona de Vila Nova de Milfontes, com uma duração estimada de sete horas. Para passar o tempo, os passageiros poderão relaxar na zona de massagens e terapia, ver filmes na sala de projecção, ou ainda assistir à actuação especial da dupla romântica Casels y Casels. O jantar, confeccionado a bordo, estará a cargo nesta viagem do famoso chefe Juán Sentil, que prometeu uma mostra gastronómica da Catalunha. Aqueles que não conseguem estar muito tempo longe dos seus afazeres, poderão usufruir da sala de comunicações, equipada com computadores, internet e telefones em cabinas isoladas para completa privacidade. Não é à toa que lhes chamam de «palácios celestes». O preço de entrada, por outro lado, é que não se assemelha aos dos palácios em terra... [Agência Nacional de Notícias, 03.01.2013]

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02 Janeiro 2008

O ANO EM QUE REGRESSAMOS À LUA. Fará em Dezembro próximo deste ano, meio século desde a última presença de um ser humano no nosso satélite natural. Apolo 17 foi a derradeira das missões de conquista espacial a chegar à Lua e pousar na superfície, feito único da nossa espécie que tem sido difícil, por questões políticas e económicas repetir. Tendo resultado de um efeito secundário inesperado da Guerra Fria, no qual, e talvez pela primeira vez na História, o marketing político contribuiu efectivamente para o progresso humano (todos os materiais e substâncias que a Lua contém encontram-se amplamente disponíveis no nosso planeta, e como não comporta nenhum dos que escasseiam, não se registou um motivo económico ou prático para lá regressarmos tão depressa), a preparação de uma nova missão tripulada tem sido continuamente adiada pelas principais potências envolvidas na exploração espacial, mais preocupadas na conquista das órbitas circunterrestres próximas, onde reside a maior atracção dos investidores. Não foi senão em 2015, com o desenvolvimento de métodos para a produção industrial – logo, barata – de combustíveis compactos de elevada energia, que a indústria aeroespacial entrou numa nova fase de inovação. Este tipo de combustíveis consegue combinar uma redução substancial da massa a colocar em órbita (uma vez que é necessário transportar o combustível total para a viagem, este adiciona por si mesmo um peso combinado à massa total de materiais, nave, tanques e pessoas a impulsionar), bem como um impulso específico igual ou ligeiramente superior ao dos combustíveis normalmente utilizados. Combinando este efeito com propulsores aperfeiçoados, capazes de transformar mais eficientemente combustão em movimento, o custo de colocar carga em órbita decresceu nos últimos anos, para um quarto dos valores médios da década passada, permitindo libertar parte dos orçamentos envolvidos em sustentar missões mais longas ou mais longinquas, e reduzi-los ao mesmo tempo. Por via desta tendência, um conglomerado de multinacionais privadas europeias de sectores não-industriais vão apostar pela primeira vez na exploração espacial e financiar o regresso à superfície da Lua, com data marcada para meados do presente ano. Portugal, enquanto país onde se tem vindo a experimentar colheitas transgénicas de substâncias agrícolas com bastante sucesso, participa de forma relevante. O objectivo de alcançar a Lua? Estudar a viabilidade de subsistência de plantações resistentes a condições de baixa gravidade e elevado nível de radiações, para futuramente sustentarem uma presença humana estável e permanente na superfície do nosso satélite, um sonho de longa data da ficção científica. [Agência Nacional de Notícias, 02.01.2022]

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