Exposição Prolongada à Ficção Científica  

   um blog de Luís Filipe Silva


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09 Março 2007

UMA PEQUENA BIBLIOTECA ONLINE com uma forte colecção de Ficção Científica. Destaque para títulos posteriores a 1950 - obras pouco conhecidas de H. Beam Piper, Andre Norton, Philip José Farmer, e outros mais recentes.

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07 Março 2007

NÃO CREIO QUE SEJA TÃO SIMPLES a explicação. O gosto pela Ficção Científica não se limita à vontade de conhecer o futuro. Quase diria que o futuro não entra aqui em questão, mas sim um particular e muito intenso deslumbramento pelas possibilidades do presente - não só o que já conhecemos agora, mas o que estamos prestes a descobrir; não só o que somos capazes de fazer mas tudo aquilo que está quase ao alcance da mão. Pondo de parte os sub-temas de romance planetário e impérios galácticos, se nos cingirmos à FC Séria (a que supostamente se deve basear em conhecimento científico actual e aceite), o que esta transmite é a sensação de que aquilo até podia ser verdade, tanto quanto sabemos, e é só por acaso que não o é (mesmo que se trate de uma sociedade planetária - veja-se o caso da série Rio de Sóis de Gregory Benford que a Argonauta pequena começou a publicar e logo desistiu). Podia dar-se o exemplo da série Max Headroom, cujas histórias decorriam sempre «vinte minutos no futuro» (um conceito intensamente perverso). A frase emblemática, a meu ver, é a de Masamune Shirow, no primeiro filme do Ghost in the Shell: «Se o Homem percebe que há uma tecnologia qualquer ao seu alcance, trata logo de conquistá-la -como se fosse um instinto natural».

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