Exposição Prolongada à Ficção Científica  

   um blog de Luís Filipe Silva


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13 Março 2005

OS ROSTOS. Os rostos puros, limpos, transparentes, literários. A vez dos olhos, o mar dos lábios. Os rostos como narrativas, as janelas como tempo. A voz como espaços. «Pior do que morrer-nos um filho», diz o pai, que pouco fala, «é ter um filho que quer morrer.» Há pouco mais que o mar e tudo. Há a morte. Há o desejo demasiado límpido da morte, como desejar o mar. Não há poemas sobre a solidão, aqui. Não estamos no terreno de Sturgeon. Eis a realidade de uma vida que poderia ser bela mas também pode não ser. A redenção não chega, só a morte. Estamos todos nesta viagem, mas há quem se sente mais perto da janela e saiba.

Bravo, Javier. Bravo, Alejandro. Bravo, Espanha. Há muito tempo que não existia um filme assim. Conseguiram fazer afastar-me da porcaria de hollywood durante meses.

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01 Março 2005

SEGUNDA-FEIRA À NOITE e surge-me inesperadamente num canal um dos últimos filmes do Star Trek, precisamente no meio de um casamento muito tradicional entre a conselheira Troy e o palerma do primeiro-imediato (que refrescante não me conseguir lembrar dos nomes das personagens!), e no qual o Data começa a cantar... canções do século XX.

É um suspiro colectivo de alívio pelo fim das séries televisivas o que ouço no ar?

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