Exposição Prolongada à Ficção Científica  

   um blog de Luís Filipe Silva


Encontra-se em modo de arquivo. Para ler os textos mais recentes, clique em Página Inicial.

10 Março 2007

PEREGRINAÇÕES LITERÁRIAS. Seja ao 221B de Baker Street, à casa de Charles Dickens (agora museu) ou a Providence, Rhode Island, província deste outro senhor, ou ainda à casa de Hampstead onde Keats viveu durante alguns anos (fechava às segundas-feiras...), são destinos de férias escolhidos por aqueles que, de entre nós, não reconhecem apenas este mundo ou este tempo (les fous!)...

[Link Permanentedel.icio.us  technorati  digg  facebook  reddit  google

09 Março 2007

LEMBRAM-SE DO FILME TRONDas corridas de motas de luz que deixavam um trilho sólido que nenhum dos jogadores podia cruzar? Esse jogo está online, e é ligeiramente viciante... (E já agora, fiquem-se com esta versão do filme condensada em poucos minutos e musica irritante).

[Link Permanentedel.icio.us  technorati  digg  facebook  reddit  google

UMA PEQUENA BIBLIOTECA ONLINE com uma forte colecção de Ficção Científica. Destaque para títulos posteriores a 1950 - obras pouco conhecidas de H. Beam Piper, Andre Norton, Philip José Farmer, e outros mais recentes.

[Link Permanentedel.icio.us  technorati  digg  facebook  reddit  google

07 Março 2007

NÃO CREIO QUE SEJA TÃO SIMPLES a explicação. O gosto pela Ficção Científica não se limita à vontade de conhecer o futuro. Quase diria que o futuro não entra aqui em questão, mas sim um particular e muito intenso deslumbramento pelas possibilidades do presente - não só o que já conhecemos agora, mas o que estamos prestes a descobrir; não só o que somos capazes de fazer mas tudo aquilo que está quase ao alcance da mão. Pondo de parte os sub-temas de romance planetário e impérios galácticos, se nos cingirmos à FC Séria (a que supostamente se deve basear em conhecimento científico actual e aceite), o que esta transmite é a sensação de que aquilo até podia ser verdade, tanto quanto sabemos, e é só por acaso que não o é (mesmo que se trate de uma sociedade planetária - veja-se o caso da série Rio de Sóis de Gregory Benford que a Argonauta pequena começou a publicar e logo desistiu). Podia dar-se o exemplo da série Max Headroom, cujas histórias decorriam sempre «vinte minutos no futuro» (um conceito intensamente perverso). A frase emblemática, a meu ver, é a de Masamune Shirow, no primeiro filme do Ghost in the Shell: «Se o Homem percebe que há uma tecnologia qualquer ao seu alcance, trata logo de conquistá-la -como se fosse um instinto natural».

[Link Permanentedel.icio.us  technorati  digg  facebook  reddit  google

06 Março 2007

IMAGENS TECNOVITORIANAS animam esta manhã de terça-feira. Laurent Antoine Lemon propõe-nos a viagem inaugural ao espaço com passadiços e sacos de lastro. Poderá não ser tecnicamente viável nem cientificamente plausível este modo de transporte, mas por outro lado talvez este universo siga regras ligeiramente diferentes (a imperial vontade da estética sobre a razão, também principal motivo porque alguns temas com pouca plausibilidade científica - viagens no tempo, propulsores mais rápidos que a luz - escapam impunes ao olhar crítico dos mais puristas).

Nossas Primeiras Viagens

 

A Última Viagem

[Link Permanentedel.icio.us  technorati  digg  facebook  reddit  google

05 Março 2007

NA ÚLTIMA SESSÃO DE «LEITURAS», num espaço cultural agora convertido em algo mais rentável e inculto. Ler Devagar, 2005.
João Barreiros lê «A Bondade dos Estranhos». Não sei quem é o personagem da direita.
Luís Rodrigues prepara-se para intervir. O outro personagem parece estar com fome...
João Ventura efectuou aqui uma apresentação excelente.
A mesa de participantes no papel de audiência. O bom dos entusiastas do género é que somos polivalentes.

[Link Permanentedel.icio.us  technorati  digg  facebook  reddit  google

04 Março 2007

A CONSTRUÇÃO DAS EXPRESSÕES POPULARES como conselho para jovens autores nesta área: as orientações apontadas por Kit Whitfield são valiosas e sumarizam os principais critérios a considerar quando for necessário inventar um novo calão de raíz. E porque esta necessidade? Assumindo que a linguagem é um dos grandes identificadores sociais da espécie humana (atravessem a fronteira do país e notem que, se pela aparência ainda vos será dado o benefício da dúvida, a fala vai trair-vos imediatamente como estrangeiros, nem que seja pelo mero sotaque), e face ao uso de regionalismos, do calão e do jargão, que imediatamente nos classificam em termos de estrato social, local de origem, nível de cultura, formas deformadas da linguagem podem ser, e foram de facto, usadas com grande efeito narrativo (além da Laranja Mecânica do exemplo) em Flowers for Algernon e Feersum Endjin (leiam este último em voz alta para perceber o título). O uso correcto, inteligente e criativo cria um espaço de igual estranheza e identificação no leitor, e uma forma de identificação imediata dos lugares e dos personagens; mas fica o aviso: é extremamente difícil de fazer, se escolherem expressões não imediatamente intuitivas como fez o Burguess vêm-se obrigados a incluir um glossário no livro - o que vai afastar a maioria dos leitores, ou no mínimo dificultar-lhes a empatia com a história -, e depois há o perigo de o autor ficar tão enamorado com a sua própria invenção que não entende que começa a cair no ridículo (exemplos recentes: a expressão frak da Galactica utilizada como alternativa pueril de fuck, ou o romance de estreia de Cátia Palha, cujas extensas passagens numa língua inventada não se salvam com as notas de rodapé e tornam-se no golpe de misericórdia de uma obra com enormes e evidentes deficiências). Em tempos (de faculdade...), brinquei com o assunto e desenvolvi um estilo de português deformado, mais intuitivo que lógico, no qual fiz um conto curto e dei a ler a alguns amigos. O comentário foi de que devia ter mantido o narrador com português normal e só utilizado o calão nos diálogos, porque se tornava difícil de perceber. É uma importante lição, mas sempre senti que retirar o stream-of-conciousness total estragava o efeito. Este é um exemplo mais moderno, mas ainda em fase de polimento:

0.1233

Esgaza agarrou-o porque pensava ser puto Coca-Cola, mas não era: pálido ultra, cor zero, a não ser olhos vermelhiraiados. Dedos a agitar o ar, pernas espasmáticas. Forma de falar, mas eu não entendia.

Esgaza diz: M’rda, é um puto avatar.

Eu: Tamos em cagada, Andrak vai não-gostar.

Esgaza aguenta-se pouco em nervosos. Balbucia. Bebé chorão. Um dia leva com petardo. Meu se não primeiro de qualqueroutrém inimigo. Sacudo mais a ele que ao puto.

Eu: nossa missão? Dar cabo dos Coca-Cola. Pensávamos Coca-Cola este. Engano humano ser.

Esgaza: ele olhagrava-nos. Sabes tipo d’olhos que tem.

Eu: conta não, nem pouco maisoumenos.

Guinchou porcinamente ao queimarmos olhos dele. Foi ultrassom guincho, para orientação. Olhos que não vêm mas gravam: boca que não fala mas vê. Ficou a bater em paredes, no quarto fechado, guinchos para lá e cá e acolá como se inacreditando no momento.

Eu, pensando lesto: putos avatares têm riqueza às vezes.

Esgaza seguiu gesto para lábaixo. Sorriu. Cortámos-lhe tomates, talvez senhor proteger queira riqueza própria, ou adversário compre genes secretos dele. Trocos quasicertos – senhores gostam lançar putos em mundo, fazer proles bastardas. Depois cabeça dele foi chão com força, Esgaza bom nisso. Botas dele boas. Puto estremeceu pernis, depois quedo.

Andrak ia não-gostar mas, situação agora calada, podia talvez-aceitar.

0.52323

Andrak impercebeu: Esta unidade não comete enganos desta natureza! Não chamamos a ira dos senhores sem um contrato na mão! Sem um contrato na mão, não temos seguro. Não temos protecção política. Temos todos os senhores contra nós. Entendem? Soldado 34A, tem a obrigação de avaliar antes de disparar. E o soldado 23B – olha mim – tem o dever de controlar.

Quedo fico. Falar inresulta. Andrak razão-plena. Esgaza frágil em nervosos. Há fazer melhoras. Agendo acção mais tardiamente. Agora: Andrak fala, razão-plena, também culpamento-me. Quedo estóico palestra toda. Andrak acalma-parece.

Andrak fala: E a razão porque não há falhar é porque não somos mais Comandos Corporativos menores. Estamos na boca do mundo. Quem interessa conhece-nos e fala de nós. E digo com orgulho que somos os melhores. Hoje, homens, temos finalmente uma missão digna do nosso valor.

Fico orelhistico. Ficamos. Ansiosos, outrostodos atentam às verbinovas.

Andrak mostra mapa de país. Peru no forno: nosso nome pró que resta Perú pós megaterremoto. Lima debaixo d’água, ainda a secar. Vale desértico ficou lago ou poça grande. Refugiados e presos e laboratórios experimentais e centros armas radicais e mais m’rda ali em meio a zona inrefeita. Ninho ratazanas grandesigordas, pois, esquecido mundo. Catástrofe década que foi. Nosso novo destino?

Andrak: Este é o nosso destino. A Montanha Habitada – imagem roda-que-roda, cai, aumenta, entranhas do Perú, montanha junto ao mar, casulos que apartamentos e outros habitáculos, muita guarda -, que para quem tem estado a dormir nos ultimos dez anos é o maior centro habitacional do mundo, um ninho de ratazanas bioterroristas, carteis de droga e megacomplots políticos. Como podem imaginar está recheada de protecção de primeira, tecnologia de guerra que ainda nem foi aprovada pelas forças militares do planeta, mercenários caídos em desgraça e que não têm nada a perder, forças de elite lideradas por antigos membros do Sendero Luminoso treinadas nos campos de Las Palmas, e uma legião de desterrados das zonas baixas que preferem perder a vida a voltar para casa. Nunca uma força organizada conseguiu penetrar nestas defesas, ou se entrou, não terá conseguido sair. Um desafio à altura de uma equipa como a nossa.

Entreolhares. Sentidos mais que feitos. Disciplina não permite. Mas sei quepensam.

[Link Permanentedel.icio.us  technorati  digg  facebook  reddit  google

NÃO LERAM OS NOMEADOS? Abigail Nussbaum conduz-vos pela mão. Mas cuidado com o caminho, cheio de pedras e espinhos e bastante desconforto, queiram levar botas e alguns pares de meias grossas a mais...

[Link Permanentedel.icio.us  technorati  digg  facebook  reddit  google

AUSENTE E IMPORTANTE, agora menos falado do que quando nos atingiu com o peso da Insustentável Leveza e a denúncia da Humanidade no Livro do Riso e do Esquecimento... é possível que se tenham passado vinte anos? Que haja jovens escritores não influenciados pelo kitsch, que não entendem as consequências do imperativo «es muß sein»? A ida para França apagou-o, o derrube do muro foi o golpe fatal. A Primavera de Praga é agora uma curiosidade no Guide du Routard que os turistas leem distraidamente num café da Václavské náměstí. Kundera sobreviveu à sua própria estória e tornou-se posfácio. Não é por acaso que este artigo no Guardian nos surja como uma montagem de pensamentos dispersos, como traços ondulantes ao redor de um atractor estranho; o autor não se tornou incoerente: habita um espaço mental próprio que só os leitores fiéis seguirão (e Harrison percebeu imediatamente o sintoma: «When I say “unthinkingly” I’m not being pejorative, I mean he simply assumes the literary space that contains him»). E contudo, isolando-as, as pérolas que lança no texto tornam-se lições ao escritor moderno e avisos gerais à navegação, merecedoras de reflexões mais prolongadas em fóruns próprios:
  • «Every novel created with real passion aspires quite naturally to a lasting aesthetic value, meaning to a value capable of surviving its author. To write without having that ambition is cynicism: a mediocre plumber may be useful to people, but a mediocre novelist who consciously produces books that are ephemeral, commonplace, conventional - thus not useful, thus burdensome, thus noxious - is contemptible. This is the novelist's curse: his honesty is bound to the vile stake of his megalomania.», o que explica
  • «For life is short, reading is long, and literature is in the process of killing itself off through an insane proliferation. Every novelist, starting with his own work, should eliminate whatever is secondary, lay out for himself and for everyone else the ethic of the essential. (...) The ethic of the essential has given way to the ethic of the archive. (The archive's ideal: the sweet equality that reigns in an enormous common grave.)»
  • «When, one day, the novel's history will have ended, what fate will await the great novels left after that? Some are unrecountable, and thus inadaptable (like Pantagruel, like Tristram Shandy, like Jacques the Fatalist, like Ulysses). They will either survive or disappear as they are. Others, thanks to the "story" they contain, do seem recountable (like Anna Karenina, The Idiot, The Trial) and therefore adaptable to film, to television, to theatre, to cartoon strip. But that "immortality" is a chimera! For turning a novel into a theatre piece or a film requires first decomposing the composition; reducing it to just its "story"; renouncing its form. But what is left of a work of art once it's stripped of its form? One means to prolong a great novel's life through an adaptation and only builds a mausoleum, with just a small marble plaque recalling the name of a person who is not there.»

Há neste discurso uma qualidade de abstracção (se me perdoam o parêntesis final) - entenda-se: distanciamento - entre a matéria e o assunto, sendo a matéria a obra final, o livro, a narrativa, e o assunto, a arte de contá-la, que diria importante (porque sinto que dizer fundamental seria exagerar) para a maturidade da Ficção Científica enquanto género. É sem dúvida um grande desafio escrever um texto que obedeça aos ditames da Ficção Cientifica - ao rigor, à confiança de que o leitor se orientará com base em pistas que vão sendo explicadas aos poucos sobre um mundo que lhe é estranho e existe apenas no espírito do autor - e consiga igualmente libertar-se da necessidade de contar uma História com causa e efeito - uma história narrativa a que estamos habituados pelos moldes televisivos. A Insustentável Leveza tem uma estrutura ambigua, pois é argumentativa ao mesmo tempo que ilustrativa: por um lado o comentário de Nietzsche sobre o peso da existência tal como ditado pelas consequências morais/éticas das suas acções, que Kundera adopta como hipótese inicial (com modificações) e que logo ilustra com base na relação de Tomas e Tereza, acompanhada até às últimas consequências. Existirão eles como meros actores de um processo narrativo que facilita o entendimento dos argumentos do autor, ou a noção de peso não passará de uma abstração, uma epígrage se quisermos, da que seria a verdadeira intenção do romance, imortalizar as acções mundanas de Tomas e Tereza enquanto exemplo das da Humanidade? Estou em crer que enquanto não atingirmos, enquanto autores e leitores em conjunto, a capacidade para esta maturidade literária de uma forma sustentada (pese embora as honrosas excepções de obras assumidamente de FC que conseguem atingir diversos planos - literário, cientifico, especulativo, ético, sociopolítico -, das quais considero Os Despojados como sendo o expoente mais completo até hoje) dificilmente nos libertaremos da acusação de infantilidade (admita-se: com grande grau de justiça) das obras produzidas e o desprezo do género como algo menor.

[Link Permanentedel.icio.us  technorati  digg  facebook  reddit  google

03 Março 2007

O PASSADO, ILUSTRADO. O conceito steampunk (histórias sobre um passado cientificamente evoluído, recorrendo não aos dispositivos digitais de hoje mas à tecnologia do vapor e das engrenagens - um passado, porque explorado por ingleses e seus descendentes, quase sempre relacionado com a época vitoriana) manifesta-se com toda a sua sedução quando ilustrado. Duas manifestações recentes: uma que re-converte a Guerra das Estrelas (e quase a torna visualmente interessante), outra porque surge em forma de revista (e notem como as excelentes ilustrações contribuem para o gosto do texto) - esta última a não perder:
Before the age of homogenization and micro-machinery, before the tyrannous efficiency of internal combustion and the domestication of electricity, lived beautiful, monstrous machines that lived and breathed and exploded unexpectedly at inconvenient moments. It was a time where art and craft were united, where unique wonders were invented and forgotten, and punks roamed the streets, living in squats and fighting against despotic governance through wit, will and wile. Even if we had to make it all up.(...)

[Link Permanentedel.icio.us  technorati  digg  facebook  reddit  google

QUENTES E BOAS NUMA TARDE DE SÁBADO. Citações que poderíamos encontrar numa história de FC de péssima qualidade. Um interessante comentário sobre o que é escrito no contexto «Ficção Científica» (embora a lista seja demasiado curta, faltam pelo menos o Heinlein e o Olaf Stapledon nos old-timers, e o Greg Egan e o Dan Simmons nos new-timers). Adam Roberts dá uma entrevista. Mais um número da revista Ansible, de Dave Langford, que se inicia com uma terrível notícia sobre a pequena censura do politicamente correcto e das comunidadezinhas. O romance Um Cântico para Leibowitz (Walter M. Miller, Europa-América, colecção Nébula) foi contemplado com uma banda sonora. A BBC Radio inicia uma nova série de leituras com Susanna Clarke (de Jonatham Strange e o Sr. Norrel) e «The Dweller In High Places» (uma leitura com um delicioso sotaque brit). O projecto Gutenberg tem uma página de FC em crescente desenvolvimento. Buracos negros que nem são buracos nem negros. E a lista dos nomeados para os Nébula deste ano já foi anunciada (estou espantado por não ter lido ainda nenhuma das histórias... tenho de corrigir isso rapidamente).

[Link Permanentedel.icio.us  technorati  digg  facebook  reddit  google

QUEM É QUE VÃO CHAMAR? Talvez uns Caça-Fantasmas e um Cthulhu à mistura...

[Link Permanentedel.icio.us  technorati  digg  facebook  reddit  google

02 Março 2007

UMA EDIÇÃO DE HOMENAGEM a Gene Wolfe, da Fantasy & Science Fiction de Abril - encontra-se na livraria Tema dos Restauradores e do Centro Comercial Colombo (Lisboa - não sei se se pode encontrar em outros pontos do país; estão convidados a inserir a informação que conhecerem nos comentários). Infelizmente, os textos de apreciação, dos quais destaco o de Swanwick e o do Michael Andrei-Driussi, não são acompanhados por ficção do próprio Gene. Mas aqui conseguem encontrar alguns contos. E de não esquecer a saga de Severian, bem como os restantes livros publicados pela Europa-América. Fantasia da boa que é ficção científica da boa que é misticismo do bom que é Literatura.

SOMBRA DO TORTURADOR

[Link Permanentedel.icio.us  technorati  digg  facebook  reddit  google

UMA DECISÃO QUE ADORARIA SEGUIR (e que de certa forma espelha uma mudança de vida de há 2 anos...) mas francamente acordar às 6 da manhã para escrever, as palavras sairiam todas apatrabalhadargh...

[Link Permanentedel.icio.us  technorati  digg  facebook  reddit  google

01 Março 2007

MAIS PURISTA DO QUE ISTO? Lablit autodistancia-se da Ficção Científica do seguinte modo:

«Lab lit is not synonymous with science fiction, although of course there can some overlap. Science fiction is removed from reality by definition and will have an element of fantasy – it will be set in the future, say, or in an alternative universe. No matter how realistically crafted these fantasy scientists and their world are, or how closely they parallel actual science culture, it will not be a scene that you and I could easily encounter were we to walk into a research institute, field station or any other place where scientists are doing what they do. Science fiction has and will continue to give us true-to-life portrayals of scientists in many cases, but the genre itself is a different beast.

Carl Djerassi, the author of several novels with realistic scientist haracters, prefers the term science-in-fiction, but I have found this label too easily confused with science fiction. Also, Djerassi’s own definition of science-in-fiction makes it clear that the genre he has in mind is intended primarily to educate the layperson, and so is crafted with a rather heavy agenda.»

E ainda assim, a lista de livros recomendados, o que contém? Vão lá ver... (na TV esqueceram-se do Dr. House, a série mais cientificamente orientada, no-bullshit-taken, dos tempos actuais).

[Link Permanentedel.icio.us  technorati  digg  facebook  reddit  google

Site integrante do
Ficção Científica e Fantasia em Português